Boa notícia para os amantes de chocolate: duas novas pesquisas dão mais detalhes sobre seus benefícios.
Uma delas, publicada no "Chemistry Central Journal", afirma que o chocolate é uma fonte rica de antioxidantes e contém mais polifenois e flavonoides do que alguns sucos de fruta, como os de açaí, romã e cranberry (oxicoco, em português).
Os pesquisadores compararam grama por grama a quantidade de antioxidantes do chocolate em pó com frutas. Descobriram que havia mais poder antioxidante e flavonoides no chocolate.
Quando a comparação foi feita entre chocolate amargo, chocolate em pó, chocolante quente e sucos de fruta, os chocolates amargo e em pó também tinham mais poder antioxidante e mais flavonoides e polifenois que os sucos. Por esses resultados, a pesquisadora afirmou que o cacau pode ser considerado uma "superfruta".
A segunda pesquisa foi publicada no "Journal of Agricultural and Food Chemistry" e mostra como o chocolate aumenta a produção do colesterol bom (HDL).
Os polifenois presentes no cacau aceleram a atividade de certas proteínas, incluindo aquelas que se ligam ao DNA, para aumentar os níveis de colesterol bom e diminuir o colesterol ruim (LDL).
A explicação é que eles aumentam os níveis da apolipoproteína A1, principal componente do colesterol bom, e diminuem a B (ApoB) no fígado e no intestino.
O chocolate branco, enganoso e artificial
Enquanto o chocolate semiamargo, escuro, pode ser considerado como um alimento sadio, o chocolate branco não apresenta nenhuma das qualidades do chocolate preparado a partir das sementes do cacau. O chocolate branco é preparado a partir da manteiga de cacau, não contendo as qualidades medicinais do chocolate obtido das sementes da fruta.
O tipo branco contém muita gordura, muito açúcar e é altamente engordativo. Deveria ser chamado de “doce de manteiga de cacau” e não “chocolate branco”. Estudos recentes também indicam que a adição de leite ou creme de leite ao chocolate reduz substancialmente suas propriedades antioxidantes. Isto se aplica, igualmente, aos achocolatados – bebidas de leite com pó de chocolate, amplamente difundidos no mundo ocidental.
Mitos e verdades sobre o chocolate
Na era pré-colombiana os astecas achavam que a bebida de chocolate era altamente afrodisíaca. Ele era consumido em cerimônias de casamento tanto pelo noivo como pela noiva. Hoje sabemos que o chocolate não tem propriedades afrodisíacas. Ele possui muito pouca cafeína (cerca de 10 miligramas por 50g de uma barra de chocolate). Outro mito é que ele cause enxaqueca e acne. Nada disso ficou provado cientificamente. É possível que o açúcar possa estimular o aparecimento de acne em alguns casos.
O Chocolate e a mulher
O chocolate é uma paixão muito feminina. Na época pré-menstrual é extremamente comum a mulher dizer que tem necessidade de comer o alimento, que a faz melhorar dos sintomas de irritabilidade, depressão e ansiedade da TPM. O chocolate pode ser um elemento nutritivo causador de dependência. Muitas pessoas não podem viver sem uma dose diária.
Cientificamente sabe-se que o chocolate liga-se a receptores canabinoides nas zonas do cérebro junto ao hipotálamo. Sabe-se que se a pessoa viciada em chocolate cheirar o pó de chocolate obtém certo alívio de sua compulsão pelo produto, pois o pó de chocolate através das narinas atinge os receptores cerebrais e acalmam a vontade de ingeri-lo. Alguns estudos tam´bém dizem que o chocolate pode excitar mais a mulher que um beijo. Há quem não acredite, mas muitas mulher confirmam o feito do alimento!
Chocolate na medida
Segundo a nutricionista Hevoise Fátima Papini, “ O ideal é consumir 30 g por dia (o equivalente a dois bombons ou um tablete pequeno)”. Ou seja, o segredo está mesmo na quantidade.
Mas é importante lembrar também que isso vale para qualquer tipo de alimento. Afinal, qualquer ingestão em excesso faz com que muitos nutrientes fiquem de fora da dieta e prejudiquem a saúde.
Fontes: Folha - equilibrio e saúde / Guia da Nutrição
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