EMPÓRIO MEDICINAL

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

"Ração humana" tem nome vetado pela Anvisa. Mas afinal, ela é boa ou não para a saúde?

Na moda em dietas, as "rações humanas", compostas de cereais e fibras e encontradas em mercados e farmácias em todo o país, estão na mira da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A agência divulgou nesta terça-feira um alerta de que a substituição de uma refeição por esse produto traz riscos à saúde. Em muito pontos de venda, era usado o argumento de que o produto ajudava no emagrecimento porque seria possível substituir a refeição pela mistura. Isso não é correto, pois as fibras e cereais presentes não possuem as substâncias e dosagens adequadas para nutrir o organismo durante a refeição por si só. Uma refeição saúdavel deve conter vitaminas e minerais que só podem ser adquiridos com uma dieta balanceada, comendo-se uma variedade de alimentos.
A nota também deve dizer que os produtos não podem usar o nome de "ração humana" nem colocar no rótulo propriedades medicinais, como redução de colesterol. Produtos com essas definições são medicametos e não alimentos e tem estudo comprobatório para tal finalidade.
Estão liberadas frases que informem que o composto faz bem para a saúde (por exemplo, que melhora o funcionamento do intestino).
Mas, para isso, os fabricantes terão que pedir o registro do alimento na Anvisa e apresentar estudos que demonstrem essas características.
A iniciativa surgiu após questionamentos de órgãos de vigilância estaduais sobre esses produtos, afirma Ana Cláudia Araujo, especialista em alimentos da Anvisa.
"O nome `ração humana' pode induzir o consumidor a engano, como substituir a refeição e não diz claramente o que é aquele alimento."
Segundo ela, alimentos vendidos com essa nomenclatura já estão em desacordo com a legislação sanitária.
As empresas responsáveis devem ser notificadas e receberão um prazo para cumprir a medida. Caso isso não ocorra, estão sujeitas a multa de até R$ 1,5 milhão. 

Mas afinal, faz bem ou mal a saúde?
 
Segundo a nutricionista Cristiane Coronel, o crescimento do mercado de ração humana se deve principalmente ao fato de o produto, por ter muitas fibras, aumentar a sensação de saciedade.
Pioneira nesse mercado, a empresa Takinutri afirma ter o produto disponível em 1.300 pontos de venda.
Lica Takagui Dias, uma das sócias, diz que o objetivo do produto não é substituir refeições, mas melhorar o funcionamento do intestino.As fibras tem esse papel e devem ser utilizadas para esse fim. Faz parte da nossa nutrição e devem ser associadas aos alimentos e não substituí-los.
A nutricionista Daniela Jobst, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, diz indicar aos seus pacientes produtos do tipo para casos em que há carência de fibras.

Trocando em míudos

A Anvisa não quer que as pessoas sejam levadas ao engano de ler a palavra "Ração" e entender que aquilo pode ser substituto de uma refeição. Por isso o nome deverá ser trocado.
Se for feito a troca, faltarão nutrientes, principalmente proteínas, que não estão em grande quantidade nos compostos.
A mistura de fibras e cereais deve ter um padrão diário na alimentação, mas a regra básica da nutrição é a variedade dos alimentos.
O consumo exagerado pode fazer mal e por isso deve ter a indicação correta de como ser usado.
Quando consumido de maneira correta e com orientação as fibras fazem muito bem ao nosso organismo.

Os médicos, nutricionistas e farmacêuticos podem orientar de maneira correta seu consumo.


Fonte: Folha de São Paulo




Um comentário:

  1. Eu uso e me faz muito bem! Se exageramos nas coisas, em qualquer coisa, isso nos fará mal. Só é preciso tomar cuidado com quem vende gato por lebre ou não tem conhecimento para explicar como usar o produto. Acho válida a posição da anvisa, mas também acho que tem coisas muita mais PERIGOSAS acontecendo na saúde brasileira e não vejo providência alguma... O que é mais precário? A falta de médico, recursos, higiene nos hospitais publicos ou fazer reuniões sobre se o nome "Ração Humana" tá certo ou não...

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