EMPÓRIO MEDICINAL

A EMPÓRIO MEDICINAL é uma farmácia de manipulação que nasceu em novembro de 2000 realizando um antigo sonho de sua fundadora. É uma empresa que tem como valores a ética, o respeito, a confiança e principalmente amor e muita dedicação em cuidar de pessoas. Acreditamos que é possível fazer a diferença através do amor e atenção. Temos nas nossas mãos a oportunidade de levar saúde e bem estar a muitas pessoas através da nossa bela equipe! SEJA BEM-VINDO(A) A ESTE BLOG E A UM MUNDO CHEIO DE DESCOBERTAS!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Atenção! Novas regras para venda de antibióticos.

Desde 28 de novembro de 2010, as farmácias (drogarias ou farmácias de manipulação) em todo o Brasil só podem vender antibióticos mediante retenção de receita médica. A nova regra foi estabelecida pela Resolução n.º 44 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida tem o objetivo de diminuir a automedicação e combater os casos de resistência bacteriana.
A partir de agora, 93 antibióticos listados pela Anvisa só poderão ser comprados se o paciente apresentar uma receita médica em letra legível e sem rasura, com informações específicas sobre nome do medicamento ou substância, dosagem, concentração, forma farmacêutica, quantidade e posologia.
Os médicos, veterinários ou outro profissional habilitado para tal prescrição podem prescrever antibióticos em receituários simples, sem a necessidade de adotar o formulário de medicamentos controlados, desde que sejam feitas receitas em duas vias (carbonadas, fotocopiadas ou impressas) e tem validade de 10 dias.
A partir de 25 de abril de 2011,  as farmácias e drogarias são obrigadas registrar as receitas médicas no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC – sistema on line direto com a ANVISA onde as farmácias devem registrar as receitas controladas aviadas). Neste caso, serão controlados todas as entradas e saídas dos medicamentos e suas respectivas receitas devem ser retidas na farmácia por um prazo de 2 anos a partir da manipulação ou venda. Desta forma, a fiscalização será rigorosa contra o estabelecimento que vender antibióticos sem a prescrição médica, ou com receitas que não estejam de acordo com a legislação. Quem não obedecer à nova legislação pode pagar multa de até R$ 1,5 milhão.
No entanto, a medida criou polêmica no setor farmacêutico e mesmo entre os consumidores. “Temos uma grande preocupação com essa resolução, pois ela trará sérios problemas para quem precisa do medicamento. Não somos contra o controle dos antibióticos, muito pelo contrário, o problema é que o sistema de saúde brasileiro, não oferece à população condições adequadas para acesso à consulta médica”, explica o presidente do Conselho Regional de Farmácias, Ronaldo Abrão.
Ele acredita que inicialmente vai haver muitos problemas, já que existem municípios onde faltam médicos para prescrever uma receita médica aos doentes.
Para muitas pessoas a preocupação é com relação ao atual cenário do Sistema Único de Saúde (SUS), que pode separar o paciente de sua receita e, conseqüentemente, do seu medicamento, postergando o tratamento em muito dias, o que pode acarretar em complicações mais severas ao doente. No entanto, para Ronaldo Abrão, a medida é uma necessidade para controlar o uso de antibióticos, para que as pessoas não fiquem resistentes ao medicamento.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 50% das prescrições de antibióticos no mundo são inadequadas. Só no Brasil, esse comércio de antibióticos movimentou, em 2009, cerca de R$ 1,6 bilhão, segundo relatório do instituto IMS Health.

SUPERBACTÉRIAS E AUTOMEDICAÇÃO

A decisão do governo brasileiro em dificultar a aquisição de antibióticos ganhou força depois do aparecimento da superbactéria chamada Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), que causou mortes no Distrito Federal e atingiu São Paulo também.
A transmissão da KPC ocorre dentro de hospitais e os mais prejudicados são as pessoas que têm o sistema de defesa do organismo debilitada, como os bebês prematuros em UTIs Neonatal.
No Brasil as superbactérias estão sendo atacadas em duas frentes. A primeira é tentar diminuir a comercialização indiscriminada de antibióticos. “A venda sem prescrição representa mais um elemento que pode agravar o aparecimento de microrganismos resistentes aos antibióticos”, afirma o presidente do CRF.
A segunda frente é tentar acabar com a disseminação dentro dos hospitais, principais focos das infeções. Os hospitais são obrigados a colocar álcool em gel nas salas onde há pacientes e em cada quarto. Para o CRF, uma das dificuldades quanto ao controle da venda dos antibióticos é resistir ao “mercado negro”, ou seja, as vendas irregulares via fronteira com o Paraguai ou Bolívia.

A automedicação de antibióticos sempre foi uma preocupação da classe médica. Quando um antibiótico é tomado de forma errada, aumentamos a resistência bacteriana aquele medicamento. Com as bactérias cada vez mais resistentes e o próprio progresso da farmacologia, há mais bactérias e mais antibióticos, os de última geração sintetizados por engenharia genética - e nem sempre há a correspondência óbvia entre eles. Por causa da crescente resistência, drogas antes muito eficientes contra determinada cepa de bactérias deixam de fazer o efeito desejado. 
Então surgem novas famílias de antibióticos - mas as bactérias também se "aperfeiçoam". Para Ter certeza sobre a eficácia de cada antibiótico contra determinadas infecções, é preciso conhecer o perfil de resistência bacteriana em cada região - isso exige constante atualização. 
Com base nessas observações, é possível estabelecer algumas regras de outro para tratamento com antibióticos, que podem ser úteis para quem prescreve, quem dispensa e quem toma:
* Antibióticos são drogas que visam exclusivamente combater bactérias - não vírus, fungos ou outros microorganismos. Apenas o médico, veterinário ou dentistas podem diagnosticar a patologia! O Farmacêutico lhe dará todas as informações sobre o medicamento e o acompanhamento durante o tratamento.
* Talvez o erro mais grosseiro seja tomar antibióticos nos casos de infecção não bacteriana - como a maior parte das infecções de garganta, gripes ou diarréias. Os antibióticos, aliás, são francamente contra-indicados nas diarréias.
* O segundo erro, já mencionado, é interromper o tratamento antes do prazo de prescrição.
* Não há uma regra para a tomada dos antibióticos. Alguns devem ser tomados em jejum, outros às refeições. Tetraciclinas, por exemplo, não devem ser ingeridas com leite. Mais uma razão para se condenar a automedicação de antibióticos.
 Por esses e outros problemas, a ANVISA pretende com essa medida, frear a venda indiscriminada de antibióticos, que induz a automedicação  e a resistência bacteriana.


Se você tem alguma dúvida sobre esse assunto, entre em contato com uma de nossas farmacêuticas. 

8 comentários:

  1. Fica tranquilo...benflogin é antinflamatório...

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  2. E assim lentamente a industria farmaceutica domina os medicos a fazerem indicações dos seus remedios mais caros.
    Afinal quantas pessoas essa superbacteria ceifou?

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  3. agora fica claro de que pobre nao tem vez em nada mesmo,porque nas maos dos medicos nao poderemos mais comprar antibioticos baratos...essas leis so mudam pra pior!

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  4. os emitentes dessas receitas nem ligao pra o paciente,alem de toda essa burocracia os medicos nem se dao o trabalho de prescreverem com letras legiveis,agente roda de farmacia em farmacia e nimguem entende a letra...isso sim deveria ser rigoroso pois é arriscado ate tomarmos um remedio errado por falta de entendimento da farmacia,que nem tem culpa pelo erro desses medicos que so pessam em dinheiro..
    brasil saude precaria...
    falta responsabilidade na area da saude...

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  5. Tem toda razão no seu comentário o caro anônimo.
    Sou farmacêutica bioquímica e após ter trabalhado em outros setores da profissão, estou na farmácia comercial há muitos anos e, o que se vê rotineiramente é a incompatibilidade
    entre médico,paciente e as pessoas que administram.
    O govêrno no momento e o os conselhos é que estão às duras penas tentando conscientizar a população e os profissionais da importância do farmacêutico e a sua posição em nossa sociedade.
    São transgredidas as leis tanto pelos médicos quanto pelos pacientes,quanto balconistas mal treinados pois,as receitas com as devidas exceções, são em sua maioria quase ou completamente ilegiveis.Em se tratando de medicação controlada,antibióticos,antihiperten-
    sivos e diuréticos etc, sem falar das receitas para pacientes infantis.Vendas de remédios pelo telefone,internet, adulteração de receitas etc, poderia enumerar mil tipos de infrações.Bem, quem deveria estar sempre presente no balcão é o farmacêutico com boa prática para fazer o que o conselho regional de farmácia e a anvisa preconizam, que é a atenção farmacêutica.Mas a ganância de propietários de farmácia leigos e o govêrno com seus impostos impededem que este profissional tão importante para a saúde mal sabendo que vários prémios nobéis foram recebidos por êles e a maioria dos remédios receitados foram descobertos ou desenvolvidos por farmacêuticos bioqímicos tanto aqui como nos grandes centros de pesquisas do mundo.
    Infelizmente ainda estamos engatinhando na direção do primeito mundo,e eu estou usando este cantinho que descobri hoje para um desabafo,e me permito dizer que esta realidade caótica se aplica em todas as especialidades da área de saúde em nosso país."POVO SEM CULTURA"
    O Brasil ainda não é um país de todos.
    PS:NA FARMÁCIA PROCUREM O FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL.

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  6. Sou completamente desfavoravel a essa lei.
    É muito bonitinha para quem é rico e pode contar prontamente com um médico caro e com caras medicações.
    E as pessoas com baixa renda? Essas estão perdidas. Vc sabe porque? Por que não conseguem atendimento médico nos postos de saúde. Porque não tem plano de saúde e se vão em um médico particular está arriscado receitar amoxicilina com clavulanato que custa uns 50 reais + a consulta de uns 100 reais no minimo. Com um pobre vai pagar tudo isso?
    Eu sendo dentista para comprar antibiotioco para o consultório tenho que fazer uma receita para mim em meu nome. kkkkk isso é ridiculo.
    Povo brasileiro é trouxa mesmo... Agora alem de ficarem doentes, não vao conseguir se curar e usarão as "ótimas" curas caseiras "fantasticas".
    Para bens ao Ministério por mais uma lei feita de qualquer maneira.

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  7. A Farmácia Anna Terra conta com uma estrutura de 5 laboratórios que atendem integralmente às legislações sanitárias vigentes, incluíndo laboratórios exclusivos para manipulação de hormônios e antibióticos. Além disso, a Farmácia Anna terra possui procedimentos operacionais padrão (POP) em todos os departamentos.

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